Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT <p>A <strong>Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social | Portuguese Journal of Behavioral and Social Research</strong> [RPICS|PJBSR] é uma revista multidisciplinar com revisão por pares publicada semestralmente pelo Departamento de Investigação &amp; Desenvolvimento do Instituto Superior Miguel Torga.</p> <p>A <strong>RPICS</strong>|<strong>PJBSR</strong> tem como por missão proporcionar uma plataforma para a divulgação de pesquisas originais e de qualidade, promover o avanço do conhecimento nas Ciências Comportamentais e Sociais e dar voz a novos investigadores. Com a nossa política de <a href="https://www.coalition-s.org/action-plan-for-diamond-open-access/" target="_blank" rel="noopener">Acesso Aberto em via Diamante</a>, facilitamos a participação de novos investigadores de todo o mundo e incentivamos jovens talentos a emergirem no domínio da investigação. Acreditamos firmemente na importância de eliminar barreiras financeiras à publicação e de promover a partilha e a colaboração no campo científico e académico.</p> <p>A <strong>RPICS</strong>|<strong>PJBSR</strong> é de leitura relevante para psicólogos, assistentes sociais, sociólogos e todos os profissionais com interesse em investigação comportamental e social. </p> <p>Todo o conteúdo está disponível on-line e é de <a href="https://www.coalition-s.org/action-plan-for-diamond-open-access/" target="_blank" rel="noopener">Acesso Aberto via Diamante</a>, significando que todo o conteúdo é disponibilizado gratuitamente sem encargos para os seus leitores, autores ou instituições. Os utilizadores estão autorizados a ler, descarregar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar, ou criar ligações para os textos completos dos artigos, ou utilizá-los para qualquer outro propósito legal, sem pedir permissão prévia ao editor ou ao autor. Isto está de acordo com a definição da BOAI de acesso aberto.</p> <p> A edição é da responsabilidade do Departamento de Investigação &amp; Desenvolvimento do Instituto Superior Miguel Torga</p> <p> </p> <p><strong>Diretora</strong>: <a href="https://www.cienciavitae.pt/portal/E41F-4665-121B" target="_blank" rel="noopener">Helena Espírito Santo</a></p> <p><strong>Editora-chefe</strong>: <a href="https://www.cienciavitae.pt/portal/9E1F-93C9-E6D6" target="_blank" rel="noopener">Fernanda Daniel</a></p> <p>Coimbra, Portugal </p> <p><strong>ISSN online</strong>: <a href="https://portal.issn.org/resource/ISSN/2183-4938">2183-4938</a></p> <p><strong>Registo ERC</strong>: 127472 de 17/12/2020</p> <p><strong>INDEXAÇÃO, DIRETÓRIOS e REPOSITÓRIOS</strong>: <a href="https://search.crossref.org/?q=%22Revista+Portuguesa+de+Investiga%C3%A7%C3%A3o+Comportamental+e+Social%22&amp;publication=Revista+Portuguesa+de+Investiga%C3%A7%C3%A3o+Comportamental+e+Social" target="_blank" rel="noopener">CrossRef</a> | <a href="https://www.base-search.net/Search/Results?lookfor=https%3A%2F%2Frpics.ismt.pt%2Findex.php%2FISMT%2Findex&amp;type=all&amp;l=en&amp;oaboost=1&amp;refid=dchisen" target="_blank" rel="noopener">BASE</a> | <a href="https://clasificacioncirc.es/ficha_revista?id=50236" target="_blank" rel="noopener">CIRC</a> | <a href="https://core.ac.uk/search?q=repositories.id:(15268)" target="_blank" rel="noopener">CORE</a> | <a href="https://dialnet.unirioja.es/servlet/revista?codigo=24886" target="_blank" rel="noopener">Dialnet</a> | <a href="https://portal.issn.org/resource/ISSN/2183-4938" target="_blank" rel="noopener">ROAD</a> | <a href="https://doaj.org/search?source=%7B%22query%22:%7B%22filtered%22:%7B%22filter%22:%7B%22bool%22:%7B%22must%22:%5B%7B%22term%22:%7B%22_type%22:%22journal%22%7D%7D%5D%7D%7D,%22query%22:%7B%22query_string%22:%7B%22query%22:%22Revista%20Portuguesa%20de%20Investiga%C3%A7%C3%A3o%20Comportamental%20e%20Social%22,%22default_operator%22:%22AND%22%7D%7D%7D%7D,%22from%22:0,%22size%22:10%7D" target="_blank" rel="noopener">DOAJ</a> | <a href="http://mjl.clarivate.com/cgi-bin/jrnlst/jlresults.cgi?PC=MASTER&amp;ISSN=2183-4938" target="_blank" rel="noopener">ESCI</a> da Web of Science 0,2 (2022) e 0,3 (5 anos) Impact Factor, Q3 Impact factor; 0,14 (2022) JCI | <a href="https://dbh.nsd.uib.no/publiseringskanaler/erihplus/periodical/info?id=499097" target="_blank" rel="noopener">ERIH PLUS</a>, | <a href="https://journals.indexcopernicus.com/search/details?id=50313&amp;lang=en" target="_blank" rel="noopener">ICI</a> | <a href="http://www.latindex.org/latindex/ficha?folio=24355" target="_blank" rel="noopener">Latindex</a> | <a href="http://oaji.net/journal-detail.html?number=7773" target="_blank" rel="noopener">OAJI</a> | <a href="https://scholar.google.pt/citations?user=DwZdr_kAAAAJ&amp;hl=pt-PT&amp;authuser=1" target="_blank" rel="noopener">Google Scholar</a> | <a href="https://www.apa.org/pubs/databases/psycinfo/coverage#R" target="_blank" rel="noopener">PsycInfo</a> | <a href="https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf" target="_blank" rel="noopener">Qualis/Capes B 1</a> | <a href="https://www.rcaap.pt/directory.jsp" target="_blank" rel="noopener">RCAAP</a> | <a href="https://redib.org/Serials/Record/oai_revista3999-revista-portuguesa-de-investiga%C3%A7%C3%A3o-comportamental-e-social" target="_blank" rel="noopener">REDIB</a> | <a href="https://www.researchgate.net/journal/2183-4938_Portuguese_Journal_of_Behavioral_and_Social_Research" target="_blank" rel="noopener">ResearchGate</a> | <a href="https://www.scilit.net/journal/1888783" target="_blank" rel="noopener">Scilit </a></p> <p><strong>REGISTO PÚBLICO DOS REVISORES</strong>: <a href="https://publons.com/journal/60794/revista-portuguesa-de-investigacao-comportamental-" target="_blank" rel="noopener">Publons</a></p> <p> </p> <p style="text-align: center;"> </p> <p> </p> pt-PT <p>Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a&nbsp;<a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/">Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional</a>&nbsp;que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> rpics@ismt.pt (Equipa Editorial da Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social) paulopratas@gmail.com (Paulo Pratas) Thu, 30 Nov 2023 00:00:00 +0000 OJS 3.3.0.13 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Estresse, apoio social, crenças e práticas parentais de mães de crianças autistas https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/308 <div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT-BR">Contexto</span></strong><span lang="PT-BR">: </span><span lang="PT-BR">Estudos anteriores indicam alta prevalência de estresse em pais de crianças com Transtorno de Espectro do Autismo (TEA) e </span><span lang="PT-BR">impacto </span><span lang="PT-BR">moderador da rede de apoio social. No entanto, poucos investigaram </span><span lang="PT-BR">a relação </span><span lang="PT-BR">entre essas variáveis e as crenças e práticas parentais </span><span lang="PT-BR">no cuidado </span><span lang="PT-BR">e estimulação de crianças com TEA.</span> <strong><span lang="PT-BR">Objetivo</span></strong><span lang="PT-BR">: </span><span lang="PT-BR">Avaliar associações entre estresse, rede social de apoio e crenças maternas/práticas em mães de crianças com TEA. <strong>Métodos</strong></span><span lang="PT-BR">: </span><span lang="PT-BR">Este estudo transversal correlacional avaliou 52 mães (<em>M</em><sub>idade</sub> = 37,50 anos) de crianças com TEA atendidas em quatro unidades de saúde pública do Estado de São Paulo. Foram aplicados um Questionário Sociodemográfico, o Inventário Lipp de Sintomas de Estresse, a Escala de Crenças Parentais e Práticas de Cuidado e a Escala de Rede Social de Apoio.</span> <strong><span lang="PT-BR">Resultados</span></strong><span lang="PT-BR">: Observou-se alta prevalência (86,5%) de estresse clínico das participantes. A percepção de apoio social foi baixa, e mães com percepção de maior apoio social indicaram </span><span lang="PT-BR">menores </span><span lang="PT-BR">níveis de </span><span lang="PT-BR">estresse</span><span lang="PT-BR">. Embora as </span><span lang="PT-BR">práticas de cuidado </span><span lang="PT-BR">fossem em geral </span><span lang="PT-BR">adequadas</span><span lang="PT-BR">, mães </span><span lang="PT-BR">com mais estresse </span><span lang="PT-BR">realizavam </span><span lang="PT-BR">menos </span><span lang="PT-BR">atividades </span><span lang="PT-BR">de estimulação com seus filhos</span><span lang="PT-BR">. </span><strong><span lang="PT-BR">Conclusões</span></strong><span lang="PT-BR">: </span><span lang="PT-BR">Os resultados reforçam a importância da avaliação e manejo do estresse, da rede social de apoio e da saúde mental das mães de crianças com TEA, para facilitar a adoção de práticas de estimulação que possam otimizar o desenvolvimento de crianças com alterações de neurodesenvolvimento.</span></p> </div> </div> Michele Christmann, Adriana Furer Barreto, Felipe Alckmin-Carvalho, Marina Monzani da Rocha Direitos de Autor (c) 2023 Michele Christmann, Adriana Furer Barreto, Felipe Alckmin-Carvalho, Marina Monzani da Rocha http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/308 Thu, 30 Nov 2023 00:00:00 +0000 Escala de Resiliência Específica para o Cancro: Validação portuguesa da versão reduzida https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/309 <div><strong>Contexto</strong>: A avaliação da resiliência em contextos oncológicos é essencial, mas faltam instrumentos específicos para a população portuguesa. <strong>Objetivo</strong>: Traduzir e validar a versão reduzida da Escala de Resiliência Específica para o Cancro (ER-EC-10) para a população portuguesa. <strong style="font-size: 0.875rem;">Métodos</strong>: A amostra foi constituída por 120 participantes, com idades compreendidas entre os 26 e 84 anos, de um hospital na Região Autónoma dos Açores. O protocolo incluiu a ER-EC-10, a versão reduzida da Escala de Afetos Positivos e Negativos (PANAS-VRP), a Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (HADS) e a Escala de Satisfação Subjetiva com a Vida (SWLS). <strong>Resultados</strong>: A análise fatorial confirmatória mostrou consistência interna e fiabilidade moderada da ER-EC-10. Após ajustes nas covariâncias, o modelo demonstrou bom ajustamento nas duas dimensões. Foram observadas correlações positivas significativas com Afeto Positivo da PANAS-VRP e SWLS, e correlações negativas com o Afeto Negativo e a HADS. <strong>Conclusões</strong>: A ER-EC-10 mostrou ser um instrumento válido e confiável para medir a resiliência em pacientes com cancro em Portugal, oferecendo uma avaliação sensível e específica dos desafios enfrentados por indivíduos em diagnóstico e tratamento oncológico. Este estudo reforça a importância de ferramentas adaptadas culturalmente para a avaliação psicológica em contextos de saúde.</div> José Mendes, Pedro Alexandre-Sousa, Fábio Sousa, Márcio Tavares Direitos de Autor (c) 2023 José Mendes, Pedro Alexandre-Sousa, Fábio Sousa, Márcio Tavares http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/309 Wed, 29 Nov 2023 00:00:00 +0000 Autocriticismo como mediador entre o stress de infertilidade e a sintomatologia ansiosa e depressiva em mulheres https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/307 <div> <div> <p class="Abstract"><strong>Objetivo</strong>: Explorar o papel mediador do autocriticismo na relação entre o stress da infertilidade e a sintomatologia ansiosa e depressiva em mulheres diagnosticadas com infertilidade ou a tentar conceber há mais de um ano. <strong>Métodos</strong>: Participaram 130 mulheres, entre 21 e 44 anos, com diagnóstico de infertilidade ou a tentar conceber há mais de um ano, recrutadas por método não probabilístico, através de amostragem por autosseleção. Utilizou-se uma plataforma <em>online</em> para o preenchimento de instrumentos de autorresposta, visando a recolha de dados sociodemográficos, clínicos e avaliação do <em>stress</em> da infertilidade, autocriticismo, e sintomatologia ansiosa e depressiva. <strong>Resultados</strong>: A análise mediacional mostrou que maiores níveis de <em>stress </em>na infertilidade se associaram a níveis mais elevados de sintomatologia ansiosa e depressiva, sendo esta relação parcialmente mediada pelo autocriticismo. <strong>Conclusões</strong>: A infertilidade, ao induzir <em>stress</em>, pode levar a um diálogo interno crítico, aumentando a vulnerabilidade para sintomatologia ansiosa e depressiva. Intervenções focadas na compaixão podem ser benéficas para esta população.</p> </div> </div> Micaela Alves, Susana Santos, Juliana Pedro Direitos de Autor (c) 2023 Micaela Alves, Susana Santos, Juliana Pedro http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/307 Tue, 28 Nov 2023 00:00:00 +0000 Percepção de sorofobia entre homens gays que vivem com HIV https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/305 <div><strong>Contexto: </strong>A sorofobia ou estigma relacionado ao HIV é um fenômeno recorrente. Em populações histórica e socialmente marginalizadas, a prevalência tende a ser mais acentuada. O estigma associa-se a diversos desfechos negativos em saúde mental, interfere na testagem sorológica regular e compromete a adesão ao tratamento antirretroviral. <strong>Objetivo</strong>: o estudo visou avaliar a sorofobia percebida por homens <em>gays </em>que vivem com HIV/AIDS e verificar associações entre a sorofobia percebida e variáveis sociodemográficas e clínicas. <strong>Métodos</strong>: tratou-se de um estudo transversal com 138 homens <em>gays</em>, com média de idade de 36,12 anos. Utilizou-se questionário sociodemográfico/clínico e a Escala Berger de Estigmatização. <strong>Resultados</strong>: O escore médio total de estigma percebido foi de 98,56 em uma escala de 40 a 160, indicando uma forte tendência dos participantes a perceber sorofobia, tanto na comunidade quanto internalizada. A grande maioria dos avaliados (72%–95%) reportou esforços para ocultar a soropositividade, percebendo que a sua divulgação é arriscada e que pessoas com HIV são ostracizadas pela comunidade. Observou-se correlação negativa e significativa entre os escores de sorofobia e idade atual, mas não com renda, escolaridade, idade do diagnóstico de HIV, situação de moradia, vínculo empregatício e variáveis clínicas. <strong>Conclusões</strong>: os elevados níveis de sorofobia percebida por homens <em>gays </em>com HIV evidenciam a necessidade de estratégias de acolhimento e cuidado em saúde mental para esta população. Estudos futuros devem avaliar a eficácia de intervenções direcionadas à redução do estigma e de campanhas destinadas ao público em geral para desestigmatizar a doença.</div> Felipe Alckmin-Carvalho, Angelo Brandelli Costa, Nilse Chiapetti, Lucia Yasuko Izumi Nichiata Direitos de Autor (c) 2023 Felipe Alckmin-Carvalho, Angelo Brandelli Costa, Nilse Chiapetti, Lucia Yasuko Izumi Nichiata http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/305 Sun, 12 Nov 2023 00:00:00 +0000 Interpretações de violência em vítimas de bullying LGBTfóbico: Um estudo de caso português https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/304 <div><strong><span lang="PT-BR">Contexto e Objetivo</span></strong><span lang="PT-BR">: O <em>bullying</em> escolar, caracterizado por comportamento agressivo recorrente e intencional, afeta desproporcionalmente crianças e adolescentes LGBT, ou presumidos como tal. Este estudo de caso explora a experiência de <em>bullying</em> escolar contra um jovem LGBT português, com o objetivo de entender as implicações psicossociais desta forma específica de <em>bullying</em>, tendo em consideração as perspectivas intrassubjetivas das vítimas. <strong>Métodos</strong>: Foi realizada uma entrevista em profundidade com um jovem adulto que sofreu <em>bullying</em> LGBTfóbico durante a adolescência. A análise do <em>corpus</em> foi baseada na abordagem teórico-metodológica designada <em>Produção de Sentidos em Práticas Discursivas</em>. <strong>Resultados</strong>: A análise revelou uma complexa rede de sentidos pessoais e psicossociais, incluindo as interpretações de desumanização, inadequação, prevaricação e solidão, refletindo a interação de fatores individuais, sociais, culturais, históricos e institucionais. <strong>Conclusões</strong>: Este estudo ilustra a profundidade do impacto do <em>bullying</em> escolar LGBTfóbico em suas vítimas, destacando a importância de políticas educacionais que promovam um ambiente escolar seguro e inclusivo. Sugere-se a necessidade de mais pesquisas para explorar padrões comuns em experiências de <em>bullying</em>, e ressalta-se a relevância de considerar as experiências individuais no desenvolvimento de estratégias de enfrentamento ao <em>bullying</em> escolar.</span></div> Ubirajara de None Caputo, Liliana Rodrigues, Conceição Nogueira Direitos de Autor (c) 2023 Ubirajara de None Caputo, Liliana Rodrigues, Conceição Nogueira http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/304 Fri, 24 Nov 2023 00:00:00 +0000 Fenômeno do impostor em universitários: Contribuições de variáveis demográficas e da personalidade https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/306 <div><strong>Objetivo</strong>: O presente estudo objetivou avaliar a influência dos traços de personalidade no fenômeno do impostor, controlando o papel de variáveis demográficas, e validar a Escala Clance do Fenômeno do Impostor (ECFI) em uma amostra universitária do nordeste brasileiro.</div> <div><strong>Métodos</strong>: Avaliaram-se 204 estudantes universitários de uma Instituição de Ensino Superior do Piauí (<em>M</em><sub>idade </sub>= 22,88), maioritariamente do sexo feminino (57,3%) e dos cursos de Psicologia (38,9%) e Pedagogia (15,7%), utilizando o Inventário dos Cinco Grandes Fatores da Personalidade (<span lang="PT-BR">ICFP-20</span>), a ECFI e um Questionário sociodemográfico.</div> <div><strong>Resultados</strong>: A estrutura unifatorial da ECFI foi confirmada por uma Análise Fatorial Confirmatória e a sua confiabilidade foi assegurada (<span lang="PT-BR">α </span><span style="font-size: 0.875rem;">= 0,92 e </span><span lang="PT-BR">ω </span><span style="font-size: 0.875rem;">= 0,92)</span>. Uma regressão múltipla hierárquica revelou que, além da idade, a conscienciosidade e o neuroticismo foram traços significativos na previsão do fenômeno do impostor, enquanto o sexo não se mostrou um preditor significativo.</div> <div><strong>Conclusões</strong>: Os resultados validam a ECFI e reforçam a importância de traços de personalidade, como conscienciosidade e neuroticismo, em relação à vulnerabilidade ou resistência ao fenômeno do impostor, especialmente em estudantes mais jovens.</div> Paulo Gregório Nascimento da Silva, Gleyde Raiane de Araújo, Laís Renata Lopes da Cunha, Paloma Cavalcante Bezerra de Medeiros, Ana Carolina Martins Monteiro Silva, Maria Carolina de Carvalho Sousa, Ramnsés Silva e Araújo, Emerson Diógenes de Medeiros Direitos de Autor (c) 2023 Paulo Gregório Nascimento da Silva, Gleyde Raiane de Araújo, Laís Renata Lopes da Cunha, Paloma Cavalcante Bezerra de Medeiros, Ana Carolina Martins Monteiro Silva, Maria Carolina de Carvalho Sousa, Ramnsés Silva e Araújo, Emerson Diógenes de Medeiros http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/306 Thu, 16 Nov 2023 00:00:00 +0000 Ciberescapismo na sala de aula: Um estudo qualitativo com estudantes universitários nigerianos https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/296 <div> <div> <p class="Abstract"><strong>Contexto e Objetivo</strong>: O aumento do <em>ciberescapismo</em> (<em>cyberloafing</em>) académico — o uso da <em>internet</em> para fins não académicos durante as aulas — emergiu como uma preocupação no contexto universitário. Embora o ciberescapismo no local de trabalho tenha recebido ampla atenção, o tema tem sido menos explorado em contextos educacionais, particularmente na Nigéria. Este estudo visou explorar e descrever as experiências e perspetivas de estudantes universitários de uma universidade privada nigeriana sobre o cyberloafing. <strong>Método</strong>: Utilizando a <em>Cyberloafing in Educational Settings Scale</em>para a recolha de dados, o estudo focou numa turma de 15 estudantes de ciência da informação e ciências bibliotecárias do último ano. Os dados recolhidos via <em>online</em> foram sujeitos a descrição qualitativa e apresentados de forma verbatim. <strong>Resultados</strong>: O estudo constatou que, embora os estudantes não estivessem familiarizados com o termo <em>cyberloafing</em>, reconheceram participar em tais comportamentos. Os resultados mostraram um padrão regular de uso das redes sociais durante as aulas, a utilização de ferramentas <em>online</em> para fins académicos e uma tendência prevalente para atividades de jogo, frequentemente impulsionadas por adição à <em>internet</em> e aborrecimento. Os alunos também demonstraram compreender os potenciais benefícios e desvantagens dos envolvimentos digitais durante as horas académicas. <strong>Conclusão</strong>: O estudo insta os decisores políticos universitários a implementar medidas que promovam o uso positivo da <em>internet</em> e a incorporar a consciencialização sobre o comportamento ético cibernético nos currículos. Além disso, recomenda que os pais e professores promovam o uso adequado da <em>internet</em> e defende campanhas de sensibilização social para o comportamento ético com a tecnologia digital.</p> </div> </div> Aderinola Ololade Dunmade, Akinade Adebowale Adewojo Direitos de Autor (c) 2023 Aderinola Ololade Dunmade, Akinade Adebowale Adewojo http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/296 Thu, 28 Sep 2023 00:00:00 +0000 Agradecimentos aos revisores 2022–2023 https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/317 <p>Os altos padrões científicos mantidos pela <strong>Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social </strong>nos seus artigos deveram muito ao esforço dos revisoras-revisores, que ofereceram livremente o seu tempo e conhecimento. Assim, as Editoras da Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social agradecem aos seguintes 46 revisoras-revisores que reviram 19 artigos entre novembro de 2022 a novembro de 2023. Este grupo de revisoras-revisores tomou, em média, 16 dias para dar <em>feedback</em>, sugerir melhorias e fazer recomendações, sendo um da Arábia Saudita, 10 do Brasil, um dos Estados Unidos da América, um da Índia, um de Itália, três do Irão, um da Jordânia, um do Nepal, 25 de Portugal e dois da Ucrânia.</p> Gabinete Editorial RPICS Direitos de Autor (c) 2023 Gabinete editorial Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/317 Thu, 30 Nov 2023 00:00:00 +0000 Depressão e hipotireoidismo: Uma revisão sistemática https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/314 <p style="font-weight: 400;"><strong>Contexto e</strong><strong> </strong><strong>Objetivo</strong>: Diante da prevalência global de transtornos depressivos e da associação potencial com condições neuroendócrinas como o hipotireoidismo, este estudo objetivou explorar a relação entre hipotireoidismo e depressão ou sintomas depressivos. <strong>Métodos</strong>: Utilizando as bases de dados PubMed, Embase e CAPES, seguindo a metodologia PRISMA, foram selecionados estudos publicados entre 2018 e 2022. Os critérios de inclusão abrangeram artigos em inglês, espanhol ou português, usando métodos diagnósticos variados, incluindo exames laboratoriais e entrevistas clínicas ou escalas psicológicas. Excluíram-se revisões, estudos em animais, entre outros tipos de publicações não primárias. A qualidade dos estudos foi avaliada pela Newcastle-Ottawa Scale. <strong>Resultados</strong>: Dos 14 artigos selecionados, emergiu uma associação significativa entre hipotireoidismo e depressão, particularmente em mulheres, incluindo aquelas em terapia de reposição hormonal. Todavia, os dados sobre a relação entre hipotireoidismo subclínico e depressão foram conflitantes. Adicionalmente, o hipotireoidismo como comorbidade no transtorno depressivo maior pode contribuir para desfechos clínicos graves. <strong>Conclusões</strong>: Esses resultados sugerem uma possível associação entre o hipotireoidismo e a depressão. Este achado realça a importância de avaliar a função tireoidiana em pacientes depressivos, especialmente mulheres, para um diagnóstico e tratamento eficazes, alinhados à prática clínica baseada em evidências.</p> Eduarda Silva Souza, Rosangela Soares Chriguer, Maria Cristina Mazzaia Direitos de Autor (c) 2023 Eduarda Silva Souza, Rosangela Soares Chriguer, Maria Cristina Mazzaia http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/314 Thu, 30 Nov 2023 00:00:00 +0000 Maternidades em terras estrangeiras: Uma scoping review das experiências de mulheres migrantes e refugiadas https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/300 <div> <div> <p class="Abstract"><strong>Contexto e objetivo: </strong>A morbilidade e mortalidade materna entre mulheres migrantes e refugiadas supera a das mulheres nos países anfitriões. Esta revisão <em>scoping</em> objetivou mapear as suas experiências nas maternidades dos países de acolhimento. <strong>Métodos</strong>: Seguindo uma estruturação da questão de pesquisa, utilizaram-se as bases de dados EBSCOhost e Scopus para a pesquisa dos estudos. Os critérios de inclusão e exclusão foram definidos <em>a priori</em>. A seleção envolveu a avaliação de títulos, resumos e textos completos. <strong>Resultados</strong>: Dos seis artigos selecionados, identificou-se que as experiências de mulheres migrantes e refugiadas estão associadas à postura dos profissionais de saúde, qualidade da informação fornecida, desafios de comunicação e intervenções clínicas. <strong>Conclusões</strong>: As experiências de mulheres migrantes e refugiadas nas maternidades dos países de acolhimento são influenciadas por fatores clínicos e comunicacionais. Para melhorar a eficácia dos cuidados de saúde prestados a esta população, é imperativo adaptar políticas hospitalares, investir na formação contínua dos profissionais para oferecer cuidados culturalmente sensíveis, garantir a participação ativa destas mulheres nas decisões clínicas e reforçar a literacia em saúde.</p> </div> </div> Carolina Marcelino Direitos de Autor (c) 2023 Carolina Marcelino http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/300 Thu, 12 Oct 2023 00:00:00 +0000