@article{Carolino_Galhardo_Cunha_2019, place={Coimbra, Portugal}, title={Atitudes face à doação de gâmetas e gestação de substituição}, volume={5}, url={https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/119}, DOI={10.31211/rpics.2019.5.1.119}, abstractNote={<p><strong>Objetivo</strong>: A parentalidade constitui-se como um desejo comum a muitos indivíduos, mas em alguns casos a sua concretização implica o recurso a técnicas de reprodução medicamente assistida, como a doação de gâmetas ou a gestação de substituição. Em virtude da escassez de estudos sobre atitudes face à doação/receção de gâmetas e gestação de substituição, este estudo pretendeu explorar as atitudes de indivíduos em idade reprodutiva relativamente a estas técnicas. <strong>Método</strong>: Participaram 551 sujeitos com idades entre os 18 e os 40 anos, recrutados através de amostragem por bola de neve. Foi solicitado o preenchimento de um questionário desenvolvido especificamente para o estudo, disponibilizado numa plataforma <em>online, </em>que avaliou o posicionamento dos sujeitos face à doação/receção de gâmetas e gestação de substituição. <strong>Resultados</strong>: A maioria dos participantes revelou uma atitude positiva perante a doação/receção de gâmetas. No caso da doação a principal motivação indicada foi a de ajudar um casal que não pode ter filhos. Relativamente à receção de gâmetas, os dados sugerem tratar-se de uma circunstância bem aceite pelos participantes. No que se refere à gestação de substituição, ainda que exista um posicionamento favorável à sua legalização, nem todos os participantes considerariam essa possibilidade, ainda que aqueles que a equacionariam refiram que se sentiriam felizes por concretizar o sonho de se tornar mãe/pai. <strong>Conclusões</strong>: Na globalidade, a receção/doação de gâmetas é vista de um modo favorável. Aspetos como realizar o desejo de parentalidade e poder cuidar de uma criança desde o seu nascimento são relevantes, sugerindo uma menor valorização da componente genética. Por sua vez a doação de gâmetas parece relacionar-se com motivações altruístas, podendo ser potenciada com a existência de aconselhamento. A complexidade da gestação de substituição poderá contribuir para a existência de uma menor abertura, ainda que os sujeitos estejam de acordo com a sua legalização em Portugal.</p>}, number={1}, journal={Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social}, author={Carolino, Naír and Galhardo, Ana and Cunha, Marina}, year={2019}, month={Mar.}, pages={87–98} }