TY - JOUR AU - Daniel, Fernanda AU - Vicente, Henrique AU - Guadalupe, Sónia AU - Silva, Alexandre AU - Espirito Santo, Helena Maria Amaral PY - 2015/09/30 Y2 - 2024/03/28 TI - Propriedades psicométricas da versão portuguesa do Inventário Geriátrico de Ansiedade numa amostra de idosos utentes de estruturas residenciais JF - Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social JA - Rev Port Inv Comp Soc VL - 1 IS - 2 SE - Secção Temática DO - 10.7342/ismt.rpics.2015.1.2.22 UR - https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/22 SP - 15–30 AB - <p><strong>Contexto</strong>: O progressivo aumento na prevalência, tanto de sintomatologia como de perturbações de ansiedade nas idades avançadas, aconselha a utilização extensiva de inventários no rastreio nesta população que, em todos os lugares do mundo, se tem tornado cada vez mais numericamente expressiva.&nbsp;<strong>Objetivos</strong>: O objetivo deste artigo é apresentar os resultados dos estudos de validação e de fidedignidade da versão portuguesa do Inventário Geriátrico de Ansiedade (GAI) numa amostra de idosos institucionalizados.&nbsp;<strong>Métodos</strong>: Depois da tradução e retroversão do GAI, a versão portuguesa foi administrada a 805 idosos institucionalizados. A fidedignidade da escala foi avaliada através do coeficiente alfa de Cronbach e a validade fatorial através do método de extração de componentes principais. O estudo da validade convergente foi efetuado com a Escala Geriátrica de Depressão e com a Lista de Afetos Negativos, enquanto a validade descriminante foi efetuada com a Lista de Afetos Positivos e a Escala de Satisfação com a Vida. Utilizámos a análise fatorial confirmatória com recurso aos modelos de equações estruturais. Usámos a área sob a curva ROC (<em>AUC</em>) para prever a presença de perturbação de ansiedade generalizada.&nbsp;<strong>Resultados</strong>: A escala apresenta boa consistência interna (α = 0,94) e bons indicadores de validade convergente e divergente, todos significativos. O modelo revelou uma boa qualidade de ajustamento aos dados (χ<sup>2</sup>/<em>gl</em> = 2,81; <em>TLI</em> = 0,96; <em>CFI</em> = 0,96; <em>RMSEA</em> = 0,05), apoiando uma solução de um fator único. A análise ROC revelou uma sensibilidade de 100% e especificidade de 84,7% na deteção de perturbação de ansiedade generalizada com um ponto de corte de 13 (<em>AUC</em> = 0,92). Finalmente, verificou-se que as mulheres apresentam pontuações médias mais altas do que os homens.&nbsp;<strong>Conclusões</strong>: O GAI apresenta boas qualidades psicométricas e fatorial para medir sintomas de ansiedade em rastreios epidemiológicos e em contextos de institucionalização geriátrica.</p> ER -