TY - JOUR AU - da Silva Sousa, Evair Mendes AU - Alves, Mateus Egilson da Silva AU - de Araújo, Ludgleydson Fernandes AU - Bezerra, Igor Eduardo de Lima AU - Silva, Maria Fernanda Lima AU - Lima Filho, Gutemberg de Sousa AU - de Alcântara, Jéssica Gomes PY - 2022/08/03 Y2 - 2024/03/29 TI - Pessoas vivendo com VIH, pessoas LGBT e vivências interseccionais: concepções de adultos jovens sobre a velhice e o envelhecimento JF - Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social JA - Rev Port Inv Comp Soc VL - 8 IS - 2 SE - Artigo Original DO - 10.31211/rpics.2022.8.2.243 UR - https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/243 SP - 1–14 AB - <p><strong>Objetivo</strong><strong>: </strong>Este estudo teve como objetivo compreender as representações sociais da velhice LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) entre adultos vivendo com vírus da imunodeficiência humana (VIH) no Brasil. <strong>Método</strong>: Participaram do estudo 111 pessoas de 21 Estados brasileiros, com média de idade de 42 anos, a maioria homens (85%), com orientação sexual homossexual (75%), solteiros (85%) e sem religião (34%). Para a coleta de dados foi utilizado um questionário sociodemográfico, também foi utilizada uma entrevista estruturada; ambos os instrumentos foram aplicados online. <strong>Resultados</strong>: As classes de representações partilhadas pelo grupo investigado se estruturam em três eixos principais: Velhice de pessoas LGBT; Velhice de pessoas que vivem com VIH; Interseccionalidade e pontos em comum entre os grupos. <strong>Conclusões</strong>: As representações direcionadas às especificidades de cada grupo foram: Idosos LGBT, ligados à solidão e discriminação; Pessoas vivendo com VIH, relacionadas com o uso contínuo de medicamentos. As experiências comuns e intersetoriais para ambos os grupos são as relacionadas com a vivência do estigma e da exclusão social. Assim, a partir das representações apreendidas, percebe-se a necessidade de uma compreensão interseccional acerca dos grupos investigados, tal como, a importância de trabalhar no combate aos estereótipos negativos aos quais esses sujeitos são submetidos.</p> ER -