https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/issue/feed Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social 2023-11-30T13:22:18+00:00 Equipa Editorial da Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social rpics@ismt.pt Open Journal Systems <p>A <strong>Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social | Portuguese Journal of Behavioral and Social Research</strong> [RPICS|PJBSR] é uma revista multidisciplinar com revisão por pares publicada semestralmente pelo Departamento de Investigação &amp; Desenvolvimento do Instituto Superior Miguel Torga.</p> <p>A <strong>RPICS</strong>|<strong>PJBSR</strong> tem como por missão proporcionar uma plataforma para a divulgação de pesquisas originais e de qualidade, promover o avanço do conhecimento nas Ciências Comportamentais e Sociais e dar voz a novos investigadores. Com a nossa política de <a href="https://www.coalition-s.org/action-plan-for-diamond-open-access/" target="_blank" rel="noopener">Acesso Aberto em via Diamante</a>, facilitamos a participação de novos investigadores de todo o mundo e incentivamos jovens talentos a emergirem no domínio da investigação. Acreditamos firmemente na importância de eliminar barreiras financeiras à publicação e de promover a partilha e a colaboração no campo científico e académico.</p> <p>A <strong>RPICS</strong>|<strong>PJBSR</strong> é de leitura relevante para psicólogos, assistentes sociais, sociólogos e todos os profissionais com interesse em investigação comportamental e social. </p> <p>Todo o conteúdo está disponível on-line e é de <a href="https://www.coalition-s.org/action-plan-for-diamond-open-access/" target="_blank" rel="noopener">Acesso Aberto via Diamante</a>, significando que todo o conteúdo é disponibilizado gratuitamente sem encargos para os seus leitores, autores ou instituições. Os utilizadores estão autorizados a ler, descarregar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar, ou criar ligações para os textos completos dos artigos, ou utilizá-los para qualquer outro propósito legal, sem pedir permissão prévia ao editor ou ao autor. Isto está de acordo com a definição da BOAI de acesso aberto.</p> <p> A edição é da responsabilidade do Departamento de Investigação &amp; Desenvolvimento do Instituto Superior Miguel Torga</p> <p> </p> <p><strong>Diretora</strong>: <a href="https://www.cienciavitae.pt/portal/E41F-4665-121B" target="_blank" rel="noopener">Helena Espírito Santo</a></p> <p><strong>Editora-chefe</strong>: <a href="https://www.cienciavitae.pt/portal/9E1F-93C9-E6D6" target="_blank" rel="noopener">Fernanda Daniel</a></p> <p>Coimbra, Portugal </p> <p><strong>ISSN online</strong>: <a href="https://portal.issn.org/resource/ISSN/2183-4938">2183-4938</a></p> <p><strong>Registo ERC</strong>: 127472 de 17/12/2020</p> <p><strong>INDEXAÇÃO, DIRETÓRIOS e REPOSITÓRIOS</strong>: <a href="https://search.crossref.org/?q=%22Revista+Portuguesa+de+Investiga%C3%A7%C3%A3o+Comportamental+e+Social%22&amp;publication=Revista+Portuguesa+de+Investiga%C3%A7%C3%A3o+Comportamental+e+Social" target="_blank" rel="noopener">CrossRef</a> | <a href="https://www.base-search.net/Search/Results?lookfor=https%3A%2F%2Frpics.ismt.pt%2Findex.php%2FISMT%2Findex&amp;type=all&amp;l=en&amp;oaboost=1&amp;refid=dchisen" target="_blank" rel="noopener">BASE</a> | <a href="https://clasificacioncirc.es/ficha_revista?id=50236" target="_blank" rel="noopener">CIRC</a> | <a href="https://core.ac.uk/search?q=repositories.id:(15268)" target="_blank" rel="noopener">CORE</a> | <a href="https://dialnet.unirioja.es/servlet/revista?codigo=24886" target="_blank" rel="noopener">Dialnet</a> | <a href="https://portal.issn.org/resource/ISSN/2183-4938" target="_blank" rel="noopener">ROAD</a> | <a href="https://doaj.org/search?source=%7B%22query%22:%7B%22filtered%22:%7B%22filter%22:%7B%22bool%22:%7B%22must%22:%5B%7B%22term%22:%7B%22_type%22:%22journal%22%7D%7D%5D%7D%7D,%22query%22:%7B%22query_string%22:%7B%22query%22:%22Revista%20Portuguesa%20de%20Investiga%C3%A7%C3%A3o%20Comportamental%20e%20Social%22,%22default_operator%22:%22AND%22%7D%7D%7D%7D,%22from%22:0,%22size%22:10%7D" target="_blank" rel="noopener">DOAJ</a> | <a href="http://mjl.clarivate.com/cgi-bin/jrnlst/jlresults.cgi?PC=MASTER&amp;ISSN=2183-4938" target="_blank" rel="noopener">ESCI</a> da Web of Science 0,2 (2022) e 0,3 (5 anos) Impact Factor, Q3 Impact factor; 0,14 (2022) JCI | <a href="https://dbh.nsd.uib.no/publiseringskanaler/erihplus/periodical/info?id=499097" target="_blank" rel="noopener">ERIH PLUS</a>, | <a href="https://journals.indexcopernicus.com/search/details?id=50313&amp;lang=en" target="_blank" rel="noopener">ICI</a> | <a href="http://www.latindex.org/latindex/ficha?folio=24355" target="_blank" rel="noopener">Latindex</a> | <a href="http://oaji.net/journal-detail.html?number=7773" target="_blank" rel="noopener">OAJI</a> | <a href="https://scholar.google.pt/citations?user=DwZdr_kAAAAJ&amp;hl=pt-PT&amp;authuser=1" target="_blank" rel="noopener">Google Scholar</a> | <a href="https://www.apa.org/pubs/databases/psycinfo/coverage#R" target="_blank" rel="noopener">PsycInfo</a> | <a href="https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf" target="_blank" rel="noopener">Qualis/Capes B 1</a> | <a href="https://www.rcaap.pt/directory.jsp" target="_blank" rel="noopener">RCAAP</a> | <a href="https://redib.org/Serials/Record/oai_revista3999-revista-portuguesa-de-investiga%C3%A7%C3%A3o-comportamental-e-social" target="_blank" rel="noopener">REDIB</a> | <a href="https://www.researchgate.net/journal/2183-4938_Portuguese_Journal_of_Behavioral_and_Social_Research" target="_blank" rel="noopener">ResearchGate</a> | <a href="https://www.scilit.net/journal/1888783" target="_blank" rel="noopener">Scilit </a></p> <p><strong>REGISTO PÚBLICO DOS REVISORES</strong>: <a href="https://publons.com/journal/60794/revista-portuguesa-de-investigacao-comportamental-" target="_blank" rel="noopener">Publons</a></p> <p> </p> <p style="text-align: center;"> </p> <p> </p> https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/308 Estresse, apoio social, crenças e práticas parentais de mães de crianças autistas 2023-11-02T14:12:52+00:00 Michele Christmann psicomi25@gmail.com Adriana Furer Barreto adriana.furer@gmail.com Felipe Alckmin-Carvalho felipealckminc@gmail.com Marina Monzani da Rocha marinamonzani@gmail.com <div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT-BR">Contexto</span></strong><span lang="PT-BR">: </span><span lang="PT-BR">Estudos anteriores indicam alta prevalência de estresse em pais de crianças com Transtorno de Espectro do Autismo (TEA) e </span><span lang="PT-BR">impacto </span><span lang="PT-BR">moderador da rede de apoio social. No entanto, poucos investigaram </span><span lang="PT-BR">a relação </span><span lang="PT-BR">entre essas variáveis e as crenças e práticas parentais </span><span lang="PT-BR">no cuidado </span><span lang="PT-BR">e estimulação de crianças com TEA.</span> <strong><span lang="PT-BR">Objetivo</span></strong><span lang="PT-BR">: </span><span lang="PT-BR">Avaliar associações entre estresse, rede social de apoio e crenças maternas/práticas em mães de crianças com TEA. <strong>Métodos</strong></span><span lang="PT-BR">: </span><span lang="PT-BR">Este estudo transversal correlacional avaliou 52 mães (<em>M</em><sub>idade</sub> = 37,50 anos) de crianças com TEA atendidas em quatro unidades de saúde pública do Estado de São Paulo. Foram aplicados um Questionário Sociodemográfico, o Inventário Lipp de Sintomas de Estresse, a Escala de Crenças Parentais e Práticas de Cuidado e a Escala de Rede Social de Apoio.</span> <strong><span lang="PT-BR">Resultados</span></strong><span lang="PT-BR">: Observou-se alta prevalência (86,5%) de estresse clínico das participantes. A percepção de apoio social foi baixa, e mães com percepção de maior apoio social indicaram </span><span lang="PT-BR">menores </span><span lang="PT-BR">níveis de </span><span lang="PT-BR">estresse</span><span lang="PT-BR">. Embora as </span><span lang="PT-BR">práticas de cuidado </span><span lang="PT-BR">fossem em geral </span><span lang="PT-BR">adequadas</span><span lang="PT-BR">, mães </span><span lang="PT-BR">com mais estresse </span><span lang="PT-BR">realizavam </span><span lang="PT-BR">menos </span><span lang="PT-BR">atividades </span><span lang="PT-BR">de estimulação com seus filhos</span><span lang="PT-BR">. </span><strong><span lang="PT-BR">Conclusões</span></strong><span lang="PT-BR">: </span><span lang="PT-BR">Os resultados reforçam a importância da avaliação e manejo do estresse, da rede social de apoio e da saúde mental das mães de crianças com TEA, para facilitar a adoção de práticas de estimulação que possam otimizar o desenvolvimento de crianças com alterações de neurodesenvolvimento.</span></p> </div> </div> 2023-11-30T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Michele Christmann, Adriana Furer Barreto, Felipe Alckmin-Carvalho, Marina Monzani da Rocha https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/309 Escala de Resiliência Específica para o Cancro: Validação portuguesa da versão reduzida 2023-11-16T14:52:18+00:00 José Mendes josemendes78@gmail.com Pedro Alexandre-Sousa pesousa@arscentro.min-saude.pt Fábio Sousa fabioalexandre.sousa@gmail.com Márcio Tavares marcio.fm.tavares@uac.pt <div><strong>Contexto</strong>: A avaliação da resiliência em contextos oncológicos é essencial, mas faltam instrumentos específicos para a população portuguesa. <strong>Objetivo</strong>: Traduzir e validar a versão reduzida da Escala de Resiliência Específica para o Cancro (ER-EC-10) para a população portuguesa. <strong style="font-size: 0.875rem;">Métodos</strong>: A amostra foi constituída por 120 participantes, com idades compreendidas entre os 26 e 84 anos, de um hospital na Região Autónoma dos Açores. O protocolo incluiu a ER-EC-10, a versão reduzida da Escala de Afetos Positivos e Negativos (PANAS-VRP), a Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (HADS) e a Escala de Satisfação Subjetiva com a Vida (SWLS). <strong>Resultados</strong>: A análise fatorial confirmatória mostrou consistência interna e fiabilidade moderada da ER-EC-10. Após ajustes nas covariâncias, o modelo demonstrou bom ajustamento nas duas dimensões. Foram observadas correlações positivas significativas com Afeto Positivo da PANAS-VRP e SWLS, e correlações negativas com o Afeto Negativo e a HADS. <strong>Conclusões</strong>: A ER-EC-10 mostrou ser um instrumento válido e confiável para medir a resiliência em pacientes com cancro em Portugal, oferecendo uma avaliação sensível e específica dos desafios enfrentados por indivíduos em diagnóstico e tratamento oncológico. Este estudo reforça a importância de ferramentas adaptadas culturalmente para a avaliação psicológica em contextos de saúde.</div> 2023-11-29T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 José Mendes, Pedro Alexandre-Sousa, Fábio Sousa, Márcio Tavares https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/307 Autocriticismo como mediador entre o stress de infertilidade e a sintomatologia ansiosa e depressiva em mulheres 2023-08-03T17:54:40+00:00 Micaela Alves micaelaalves103@gmail.com Susana Santos susana.santos.psi@gmail.com Juliana Pedro juliana_bpedro@hotmail.com <div> <div> <p class="Abstract"><strong>Objetivo</strong>: Explorar o papel mediador do autocriticismo na relação entre o stress da infertilidade e a sintomatologia ansiosa e depressiva em mulheres diagnosticadas com infertilidade ou a tentar conceber há mais de um ano. <strong>Métodos</strong>: Participaram 130 mulheres, entre 21 e 44 anos, com diagnóstico de infertilidade ou a tentar conceber há mais de um ano, recrutadas por método não probabilístico, através de amostragem por autosseleção. Utilizou-se uma plataforma <em>online</em> para o preenchimento de instrumentos de autorresposta, visando a recolha de dados sociodemográficos, clínicos e avaliação do <em>stress</em> da infertilidade, autocriticismo, e sintomatologia ansiosa e depressiva. <strong>Resultados</strong>: A análise mediacional mostrou que maiores níveis de <em>stress </em>na infertilidade se associaram a níveis mais elevados de sintomatologia ansiosa e depressiva, sendo esta relação parcialmente mediada pelo autocriticismo. <strong>Conclusões</strong>: A infertilidade, ao induzir <em>stress</em>, pode levar a um diálogo interno crítico, aumentando a vulnerabilidade para sintomatologia ansiosa e depressiva. Intervenções focadas na compaixão podem ser benéficas para esta população.</p> </div> </div> 2023-11-28T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Micaela Alves, Susana Santos, Juliana Pedro https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/305 Percepção de sorofobia entre homens gays que vivem com HIV 2023-07-13T14:21:51+00:00 Felipe Alckmin-Carvalho felipealckminc@gmail.com Angelo Brandelli Costa angelo.costa@pucrs.br Nilse Chiapetti chiapetti@yahoo.com Lucia Yasuko Izumi Nichiata izumi@usp.br <div><strong>Contexto: </strong>A sorofobia ou estigma relacionado ao HIV é um fenômeno recorrente. Em populações histórica e socialmente marginalizadas, a prevalência tende a ser mais acentuada. O estigma associa-se a diversos desfechos negativos em saúde mental, interfere na testagem sorológica regular e compromete a adesão ao tratamento antirretroviral. <strong>Objetivo</strong>: o estudo visou avaliar a sorofobia percebida por homens <em>gays </em>que vivem com HIV/AIDS e verificar associações entre a sorofobia percebida e variáveis sociodemográficas e clínicas. <strong>Métodos</strong>: tratou-se de um estudo transversal com 138 homens <em>gays</em>, com média de idade de 36,12 anos. Utilizou-se questionário sociodemográfico/clínico e a Escala Berger de Estigmatização. <strong>Resultados</strong>: O escore médio total de estigma percebido foi de 98,56 em uma escala de 40 a 160, indicando uma forte tendência dos participantes a perceber sorofobia, tanto na comunidade quanto internalizada. A grande maioria dos avaliados (72%–95%) reportou esforços para ocultar a soropositividade, percebendo que a sua divulgação é arriscada e que pessoas com HIV são ostracizadas pela comunidade. Observou-se correlação negativa e significativa entre os escores de sorofobia e idade atual, mas não com renda, escolaridade, idade do diagnóstico de HIV, situação de moradia, vínculo empregatício e variáveis clínicas. <strong>Conclusões</strong>: os elevados níveis de sorofobia percebida por homens <em>gays </em>com HIV evidenciam a necessidade de estratégias de acolhimento e cuidado em saúde mental para esta população. Estudos futuros devem avaliar a eficácia de intervenções direcionadas à redução do estigma e de campanhas destinadas ao público em geral para desestigmatizar a doença.</div> 2023-11-12T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Felipe Alckmin-Carvalho, Angelo Brandelli Costa, Nilse Chiapetti, Lucia Yasuko Izumi Nichiata https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/304 Interpretações de violência em vítimas de bullying LGBTfóbico: Um estudo de caso português 2023-07-06T16:08:11+00:00 Ubirajara de None Caputo biracaputo@usp.br Liliana Rodrigues frodrigues.liliana@gmail.com Conceição Nogueira cnogueira@fpce.up.pt <div><strong><span lang="PT-BR">Contexto e Objetivo</span></strong><span lang="PT-BR">: O <em>bullying</em> escolar, caracterizado por comportamento agressivo recorrente e intencional, afeta desproporcionalmente crianças e adolescentes LGBT, ou presumidos como tal. Este estudo de caso explora a experiência de <em>bullying</em> escolar contra um jovem LGBT português, com o objetivo de entender as implicações psicossociais desta forma específica de <em>bullying</em>, tendo em consideração as perspectivas intrassubjetivas das vítimas. <strong>Métodos</strong>: Foi realizada uma entrevista em profundidade com um jovem adulto que sofreu <em>bullying</em> LGBTfóbico durante a adolescência. A análise do <em>corpus</em> foi baseada na abordagem teórico-metodológica designada <em>Produção de Sentidos em Práticas Discursivas</em>. <strong>Resultados</strong>: A análise revelou uma complexa rede de sentidos pessoais e psicossociais, incluindo as interpretações de desumanização, inadequação, prevaricação e solidão, refletindo a interação de fatores individuais, sociais, culturais, históricos e institucionais. <strong>Conclusões</strong>: Este estudo ilustra a profundidade do impacto do <em>bullying</em> escolar LGBTfóbico em suas vítimas, destacando a importância de políticas educacionais que promovam um ambiente escolar seguro e inclusivo. Sugere-se a necessidade de mais pesquisas para explorar padrões comuns em experiências de <em>bullying</em>, e ressalta-se a relevância de considerar as experiências individuais no desenvolvimento de estratégias de enfrentamento ao <em>bullying</em> escolar.</span></div> 2023-11-24T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Ubirajara de None Caputo, Liliana Rodrigues, Conceição Nogueira https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/306 Fenômeno do impostor em universitários: Contribuições de variáveis demográficas e da personalidade 2023-10-04T21:05:20+00:00 Paulo Gregório Nascimento da Silva silvapgn@gmail.com Gleyde Raiane de Araújo gleydearaujo@hotmail.com Laís Renata Lopes da Cunha laisrenatafju@gmail.com Paloma Cavalcante Bezerra de Medeiros palomacbmedeiros@gmail.com Ana Carolina Martins Monteiro Silva carolinamonteiro@ufpi.edu.br Maria Carolina de Carvalho Sousa mcarolinadcs@gmail.com Ramnsés Silva e Araújo ramnsesmaster12@gmail.com Emerson Diógenes de Medeiros emersondiogenes@gmail.com <div><strong>Objetivo</strong>: O presente estudo objetivou avaliar a influência dos traços de personalidade no fenômeno do impostor, controlando o papel de variáveis demográficas, e validar a Escala Clance do Fenômeno do Impostor (ECFI) em uma amostra universitária do nordeste brasileiro.</div> <div><strong>Métodos</strong>: Avaliaram-se 204 estudantes universitários de uma Instituição de Ensino Superior do Piauí (<em>M</em><sub>idade </sub>= 22,88), maioritariamente do sexo feminino (57,3%) e dos cursos de Psicologia (38,9%) e Pedagogia (15,7%), utilizando o Inventário dos Cinco Grandes Fatores da Personalidade (<span lang="PT-BR">ICFP-20</span>), a ECFI e um Questionário sociodemográfico.</div> <div><strong>Resultados</strong>: A estrutura unifatorial da ECFI foi confirmada por uma Análise Fatorial Confirmatória e a sua confiabilidade foi assegurada (<span lang="PT-BR">α </span><span style="font-size: 0.875rem;">= 0,92 e </span><span lang="PT-BR">ω </span><span style="font-size: 0.875rem;">= 0,92)</span>. Uma regressão múltipla hierárquica revelou que, além da idade, a conscienciosidade e o neuroticismo foram traços significativos na previsão do fenômeno do impostor, enquanto o sexo não se mostrou um preditor significativo.</div> <div><strong>Conclusões</strong>: Os resultados validam a ECFI e reforçam a importância de traços de personalidade, como conscienciosidade e neuroticismo, em relação à vulnerabilidade ou resistência ao fenômeno do impostor, especialmente em estudantes mais jovens.</div> 2023-11-16T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Paulo Gregório Nascimento da Silva, Gleyde Raiane de Araújo, Laís Renata Lopes da Cunha, Paloma Cavalcante Bezerra de Medeiros, Ana Carolina Martins Monteiro Silva, Maria Carolina de Carvalho Sousa, Ramnsés Silva e Araújo, Emerson Diógenes de Medeiros https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/296 Ciberescapismo na sala de aula: Um estudo qualitativo com estudantes universitários nigerianos 2023-04-18T17:37:48+00:00 Aderinola Ololade Dunmade derin_d@unilorin.edu.ng Akinade Adebowale Adewojo akinadewojo@gmail.com <div> <div> <p class="Abstract"><strong>Contexto e Objetivo</strong>: O aumento do <em>ciberescapismo</em> (<em>cyberloafing</em>) académico — o uso da <em>internet</em> para fins não académicos durante as aulas — emergiu como uma preocupação no contexto universitário. Embora o ciberescapismo no local de trabalho tenha recebido ampla atenção, o tema tem sido menos explorado em contextos educacionais, particularmente na Nigéria. Este estudo visou explorar e descrever as experiências e perspetivas de estudantes universitários de uma universidade privada nigeriana sobre o cyberloafing. <strong>Método</strong>: Utilizando a <em>Cyberloafing in Educational Settings Scale</em>para a recolha de dados, o estudo focou numa turma de 15 estudantes de ciência da informação e ciências bibliotecárias do último ano. Os dados recolhidos via <em>online</em> foram sujeitos a descrição qualitativa e apresentados de forma verbatim. <strong>Resultados</strong>: O estudo constatou que, embora os estudantes não estivessem familiarizados com o termo <em>cyberloafing</em>, reconheceram participar em tais comportamentos. Os resultados mostraram um padrão regular de uso das redes sociais durante as aulas, a utilização de ferramentas <em>online</em> para fins académicos e uma tendência prevalente para atividades de jogo, frequentemente impulsionadas por adição à <em>internet</em> e aborrecimento. Os alunos também demonstraram compreender os potenciais benefícios e desvantagens dos envolvimentos digitais durante as horas académicas. <strong>Conclusão</strong>: O estudo insta os decisores políticos universitários a implementar medidas que promovam o uso positivo da <em>internet</em> e a incorporar a consciencialização sobre o comportamento ético cibernético nos currículos. Além disso, recomenda que os pais e professores promovam o uso adequado da <em>internet</em> e defende campanhas de sensibilização social para o comportamento ético com a tecnologia digital.</p> </div> </div> 2023-09-28T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Aderinola Ololade Dunmade, Akinade Adebowale Adewojo https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/314 Depressão e hipotireoidismo: Uma revisão sistemática 2023-11-16T14:53:32+00:00 Eduarda Silva Souza silva.eduarda@unifesp.br Rosangela Soares Chriguer chriguer@unifesp.br Maria Cristina Mazzaia mcmazzaia@unifesp.br <p style="font-weight: 400;"><strong>Contexto e</strong><strong> </strong><strong>Objetivo</strong>: Diante da prevalência global de transtornos depressivos e da associação potencial com condições neuroendócrinas como o hipotireoidismo, este estudo objetivou explorar a relação entre hipotireoidismo e depressão ou sintomas depressivos. <strong>Métodos</strong>: Utilizando as bases de dados PubMed, Embase e CAPES, seguindo a metodologia PRISMA, foram selecionados estudos publicados entre 2018 e 2022. Os critérios de inclusão abrangeram artigos em inglês, espanhol ou português, usando métodos diagnósticos variados, incluindo exames laboratoriais e entrevistas clínicas ou escalas psicológicas. Excluíram-se revisões, estudos em animais, entre outros tipos de publicações não primárias. A qualidade dos estudos foi avaliada pela Newcastle-Ottawa Scale. <strong>Resultados</strong>: Dos 14 artigos selecionados, emergiu uma associação significativa entre hipotireoidismo e depressão, particularmente em mulheres, incluindo aquelas em terapia de reposição hormonal. Todavia, os dados sobre a relação entre hipotireoidismo subclínico e depressão foram conflitantes. Adicionalmente, o hipotireoidismo como comorbidade no transtorno depressivo maior pode contribuir para desfechos clínicos graves. <strong>Conclusões</strong>: Esses resultados sugerem uma possível associação entre o hipotireoidismo e a depressão. Este achado realça a importância de avaliar a função tireoidiana em pacientes depressivos, especialmente mulheres, para um diagnóstico e tratamento eficazes, alinhados à prática clínica baseada em evidências.</p> 2023-11-30T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Eduarda Silva Souza, Rosangela Soares Chriguer, Maria Cristina Mazzaia https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/300 Maternidades em terras estrangeiras: Uma scoping review das experiências de mulheres migrantes e refugiadas 2023-07-06T15:43:33+00:00 Carolina Marcelino carolina_fmarcelino@hotmail.com <div> <div> <p class="Abstract"><strong>Contexto e objetivo: </strong>A morbilidade e mortalidade materna entre mulheres migrantes e refugiadas supera a das mulheres nos países anfitriões. Esta revisão <em>scoping</em> objetivou mapear as suas experiências nas maternidades dos países de acolhimento. <strong>Métodos</strong>: Seguindo uma estruturação da questão de pesquisa, utilizaram-se as bases de dados EBSCOhost e Scopus para a pesquisa dos estudos. Os critérios de inclusão e exclusão foram definidos <em>a priori</em>. A seleção envolveu a avaliação de títulos, resumos e textos completos. <strong>Resultados</strong>: Dos seis artigos selecionados, identificou-se que as experiências de mulheres migrantes e refugiadas estão associadas à postura dos profissionais de saúde, qualidade da informação fornecida, desafios de comunicação e intervenções clínicas. <strong>Conclusões</strong>: As experiências de mulheres migrantes e refugiadas nas maternidades dos países de acolhimento são influenciadas por fatores clínicos e comunicacionais. Para melhorar a eficácia dos cuidados de saúde prestados a esta população, é imperativo adaptar políticas hospitalares, investir na formação contínua dos profissionais para oferecer cuidados culturalmente sensíveis, garantir a participação ativa destas mulheres nas decisões clínicas e reforçar a literacia em saúde.</p> </div> </div> 2023-10-12T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Carolina Marcelino https://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/317 Agradecimentos aos revisores 2022–2023 2023-11-30T13:22:18+00:00 Gabinete Editorial RPICS rpics@ismt.pt <p>Os altos padrões científicos mantidos pela <strong>Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social </strong>nos seus artigos deveram muito ao esforço dos revisoras-revisores, que ofereceram livremente o seu tempo e conhecimento. Assim, as Editoras da Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social agradecem aos seguintes 46 revisoras-revisores que reviram 19 artigos entre novembro de 2022 a novembro de 2023. Este grupo de revisoras-revisores tomou, em média, 16 dias para dar <em>feedback</em>, sugerir melhorias e fazer recomendações, sendo um da Arábia Saudita, 10 do Brasil, um dos Estados Unidos da América, um da Índia, um de Itália, três do Irão, um da Jordânia, um do Nepal, 25 de Portugal e dois da Ucrânia.</p> 2023-11-30T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Gabinete editorial Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social