Aging heterogeneity and participation in residential structures for older people perceived by older adults and social workers: A qualitative study
DOI:
https://doi.org/10.31211/rpics.2020.6.1.172Keywords:
Old age heterogeneity, Participation, Long-care nursing homes for older people, Qualitative study, Older people, Residential Structures for the Older PeopleAbstract
Aim: This investigation aims to bring a reflection on the various expressions of old age heterogeneity, associated with the active participation of the older people in Residential Structures for the Older People (ERPI) and in their life project. Method: The sample involved 12 older people and five Social Workers who lived and practiced their profession in ERPI, respectively. The protocol consisted of a Sociodemographic Questionnaire, and (semi-structured) In-Depth Interviews, using a qualitative approach (content analysis methodology). Results: In the sample of older adults, the majority were "old-old" adults (> 85 years old). Concerning participation in ERPI decision-making processes, older people voluntarily refused to contribute to the decisions allocated to the institutional dynamics/strategies. Regarding the position adopted by ERPIs, even though they assume a directive pattern associated with care, provisions having a more innovative nature (e.g., older people's committee, bibliotherapy, social gatherings) begin to emerge, converging with current approaches of active aging, in which, older people are recognized as a heterogeneous group. This fact is in line with the senior citizens' fulfillment that arises from the opportunity they are given to exercise their citizenship daily. Conclusions: Institutional care tends to favor a holistic/global approach to understanding old age heterogeneity. These changes, although assuming a slow and monotonous pace, lead to operational approaches capable of privileging the knowledge and wisdom of the older people, actively involving them in decision-making processes in collective residential contexts, associated with the contemporary active aging movements.
Downloads
References
Alaphilippe, D., & Bailly, N. (2014). Psicologia do adulto idoso. Edições Piaget.
Almeida, H. (2017). Participação como eixo estratégico renovado na intervenção social. In C. Albuquerque & A. C. B. Arcoverde (Coord.), Serviço social contemporâneo. Reflexividade e estratégia (pp. 47–70). PACTOR – Edições de Ciências Sociais, Forenses e da Educação.
Azeredo, Z. (2016). Cultura, cidadania e envelhecimento. In Z. Azeredo (Coord.), Envelhecimento, cultura e cidadania (pp. 67–73). Edições Piaget.
Baltes, P. B., & Smith, J. (2003). New frontiers in the future of aging: From successful aging of the young old to the dilemmas of the fourth age. Gerontology, 49, 123–135. https://doi.org/10.1159/000067946
Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. Edições 70.
Birren, J. E. (1995). New models of aging: Comment on need and creative efforts. Canadian Journal on Aging, 14(1), 1–3. https://doi.org/10.1017/S0714980800010424
Brandão, D., Ribeiro, Ó., & Paúl, C. (2017). Functional, sensorial, mobility and communication difficulties in the Portuguese oldest old (80+). Acta Médica Portuguesa, 30(6), 463–471. https://doi.org/10.20344/amp.8060
Cabral, M. (2017). O envelhecimento sociodemográfico e os seus riscos. In P. M. Ferreira, M. V. Cabral, & A. Moreira (Org.), Envelhecimento na sociedade portuguesa. Pensões, família e cuidados (pp. 99–109). Imprensa de Ciências sociais.
Crispim, R. (2020). Ser-se pessoa (in)ativa em estruturas residenciais para idosos. O Serviço Social a favor da inclusão e ativação das pessoas idosas nas dinâmicas intrainstitucionais e no seu projecto de vida [Tese de mestrado não publicada]. Universidade de Coimbra.
Crispim, R. M. S., & Almeida, H. N. (2019). Mediação social em gerontologia. Questionamentos atuais do serviço social em estruturas residenciais para pessoas idosas. In A. Neves, T. Riboira, I. Machado, & M. S. Almeida (Coords.), III Congresso Ibero-Americano de intervenção social – Direitos Humanos e mediação (pp. 483–496). Lema d’Origem – Editora.
Daniel, F., Simões, T., & Monteiro, R. (2012). Representações sociais do «envelhecer no masculino» e do «envelhecer no feminino». Ex Aequo, 26, 13–26. https://bit.ly/2WJarNe
Dehi, M., & Mohammadi, F. (2020). Social participation of older adults: A concept analysis. International Journal of Community Based Nursing and Midwifery, 8(1), 55–72. https://doi.org/10.30476/IJCBNM.2019.82222.1055
Dionigi, R. A. (2015). Stereotypes of aging: Their effects on the health of older adults. Journal of Geriatrics, 2015, Artigo 954027. https://doi.org/10.1155/2015/954027
Eurostat. (2019). Guia das estatísticas europeias. https://ec.europa.eu/info/statistics/guide-european-statistics_pt
Fagundes, K., Esteves, M., Ribeiro, J., Siepierski, C., Silva, J., & Mendes, M. (2017). Instituições de longa permanência como alternativa no acolhimento das pessoas idosas. Revista Salud Pública, 19(2), 210–214. https://doi.org/10.15446/rsap.v19n2.41541
Fernandes, J. M. N. (2011). O desafio do envelhecimento demográfico. Revista do Instituto Politécnico de Castelo Branco, 1(2), 5–11. https://repositorio.ipcb.pt/bitstream/10400.11/3074/1/R_IPCB2_1.pdf
Fernandes, M. G. M. (2009). Papéis sociais de gênero na velhice: o olhar de si e do outro. Revista Brasileira de Enfermagem, 62(5), 705-710. https://doi.org/10.1590/S0034-71672009000500009
Fonseca, A. (2006). O envelhecimento. Uma abordagem psicológica. Universidade Católica Editora.
Gabinete de Estratégia e Planeamento. (2018). Carta Social – Rede de serviços e equipamentos – Relatório 2018. http://www.cartasocial.pt/pdf/csocial2018.pdf
Gustavsson, M., Liedberg, G., & Ranada, Å. (2015). Everyday doings in a nursing home – described by residents and staff. Scandinavian Journal of Occupational Therapy, 22(6), 435–441. https://doi.org/10.3109/11038128.2015.1044907
Hees, S., Horstman, K., Jansen, M., & Ruwaard, D. (2015). Conflicting notions of citizenship in old age: An analysis of an activation practice. Journal of Aging Studies, 35, 178–189. https://doi.org/10.1016/j.jaging.2015.09.001
Herazo-Beltrán Y., Quintero-Cruz M., Pinillos-Patiño Y., García-Puello F., Núñez-Bravo, N., & Suarez-Palacio, D. (2017). Calidad de vida, funcionalidad y condición física en adultos mayores institucionalizados y no institucionalizados. Revista Latinoamericana de Hipertension, 12(5), 174–81. http://www.shorturl.at/nKLU1
Instituto Nacional de Estatística. (2019). Tábuas de mortalidade em Portugal. https://www.shorturl.at/pFPRZ
Instituto Nacional de Estatística. (2012). Censos 2011. Resultados definitivos – Portugal. https://www.shorturl.at/kuGN3
Júnior, F. B. A., Machado, I. T. J., Santos-Orlandi, A. A., Pergola-Marconato, A. M., Pavarini, S. C. I., & Zazzetta, M. S. (2017). Fragilidade, perfil e cognição de idosos residentes em área de alta vulnerabilidade social. Ciência & Saúde Coletiva, 24(8), 3047–3056. https://doi.org/10.1590/1413-81232018248.26412017
Laslett, P. (1994). The third age, the fourth age and the future. Ageing and Society, 14(3), 436–447. https://doi.org/10.1017/S0144686X00001677
Lima, M. (2010). Envelhecimento(s). Imprensa da Universidade de Coimbra.
Luz, H. (2017, setembro 5-9). Problemas sociais complexos – wicked problems – e intermediação das organizações de economia social: Estratégias adaptativas no campo do envelhecimento ativo (EA) [Apresentação de artigo]. XVIII Congreso Ahila en los márgenes de la historia tradicional. Nuevas miradas de América Latina desde el siglo XXI, Valencia, Espanha.
Marchand, I. (2017). Stories of contemporary aging: An analysis of 'lived' citizenship in later life. Journal of Gerontological Social Work, 61(5), 472–491. https://doi.org/10.1080/01634372.2017.1420001
Marier, P., & van Pevenage, I. (2017). Three competing interpretations of policy problems: tame and wicked problems through the lenses of population aging. Policy and Society, 36(3), 430–445. https://doi.org/10.1080/14494035.2017.1361636
Medeiros, M. M. D. de, Carletti, T. M., Magno, M. B., Maia, L. C., Cavalcanti, Y. W., & Rodrigues-Garcia, R. C. M. (2020). Does the institutionalization influence elderly's quality of life? A systematic review and meta-analysis. BMC Geriatrics 20. Artigo 44. https://doi.org/10.1186/s12877-020-1452-0
Mendes, F. R., Zangão, O. B., & Mestre, T. S. (2018). Representações sociais da violência sobre idosos: Idadismo, estereótipos e discriminação. Revista Ibero-Americana de Saúde e Envelhecimento, 3(3), 1107–1127. https://doi.org/10.24902/r.riase.2017.3(3).1104
Mendes, M. (2017). Envelhecimento e fecundidade: uma antevisão do nosso futuro demográfico. In P. M. Ferreira, M. V. Cabral, & A. Moreira (Org.), Envelhecimento na sociedade portuguesa. Pensões, família e cuidados (pp. 111–140). Imprensa de Ciências sociais.
Miguel, I. (2016). Mais idade, menos participação? Lógicas de “resgate” da cidadania na população idosa. In C. Albuquerque & H. A. Luz (Coord.), Políticas sociais em tempos de crise. Perspetivas, tendências e questões críticas (pp. 193–208). Pactor.
Nações Unidas. (2002). Informe de la segunda asamblea mundial sobre el envejecimiento. Madrid. http://www.monitoringris.org/documents/norm_glob/mipaa_spanish.pdf
Nogueira, M., Lima, A., Trigueiro, J., Torquato, I. Henriques, M., & Alves, M. (2016). Comparing the quality of life of institutionalized and non-institutionalized older adults. Uerj Nursing Journal, 24(5), 1–6. https://doi.org/10.12957/reuerj.2016.28185
Pinto, C. (2013). Uma prática de empowerment com adultos idosos. In M. I. Carvalho (Coord.), Serviço social no envelhecimento (pp. 49–65). PACTOR – Edições de Ciências Sociais, Forenses e da Educação.
Pordata. (2020a). População residente: total e por grandes grupos etários. Quantos são os jovens, os idosos ou as pessoas em idade ativa? https://www.shorturl.at/lnOQ5
Pordata. (2020b). População residente com 65 e mais anos do sexo masculino, estimativas a 31 de Dezembro: total e por grupo etário. Quantos homens idosos existem no final do ano, por faixa etária? https://www.shorturl.at/zEU06
Pordata. (2020c). População residente com 65 e mais anos do sexo feminino, estimativas a 31 de Dezembro: total e por grupo etário. Quantas mulheres idosas existem no final do ano, por faixa etária? https://www.shorturl.at/npqv9
Pordata. (2020d). População residente com 15 a 64 anos e 65 e mais anos: por nível de escolaridade completo mais elevado. Quantas pessoas, em idade activa ou idosa, há sem instrução ou com o ensino básico, secundário ou superior? https://www.shorturl.at/dtFHP
Rede Europeia Anti-Pobreza/Portugal. (2017). Estratégia nacional para o envelhecimento ativo e saudável 2017-2025. https://bit.ly/2WGTgLV
Reed, J., Cook, G., Sullivan, A., & Burridge, C. (2003). Making a move: Care-home residents' experiences of relocation. Ageing and Society, 23(2), 225–241. https://doi.org/10.1017/S0144686X02001101
Rosa, M. J. V. (2020). Um tempo sem idades. Ensaio sobre o envelhecimento da população. Tinta da China.
Rosa, M. (2018). Envelhecimento demográfico e desenvolvimento social. In M. C. P. Neves & A. B. Felix (Coord.), Ética aplicada. Protecção social (pp. 299–319). Edições 70 – Edições Almedina.
Simões, A. L., & Sapeta, P. (2017). Construção social do envelhecimento individual. Revista Kairós - Gerontologia, 20(2), 9–26. https://doi.org/10.23925/2176-901X.2017v20i2p09-26
Smith, J. (2002). The fourth age: A period of psychological mortality? In Max-Planck-Gesellschaft Zur Förderung der Wissenschaften & Ernst Schering Research Foundation (Eds.), Biomolecular aspects of aging: The social and ethical implications, (pp. 75–88). Max Planck Forum.
Sousa, J. G., & Batista, M. M. (2015). Ócio e cultura na (re)construção identitária de pessoas idosas institucionalizadas. Revista Subjetividades, 15(2), 275–286. http://www.shorturl.at/FGLQW
Stephens, C., Breheny, M., & Mansvelt, J. (2015). Healthy ageing from the perspective of older people: A capability approach to resilience. Psychology & Health, 30(6). 715–731. https://doi.org/10.1080/08870446.2014.904862
Vala, J. (1990). A análise de conteúdo. In A. S. Silva & M. Pinto (Orgs.). Metodologia das ciências sociais (pp. 101-128). Edições Afrontamento.
Vieira, I. (2017). A participação. Um paradigma para a intervenção social. Universidade Católica Editora.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Ricardo Crispim (Autor)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
The authors retain the copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License that allows the sharing of work and recognition of authorship and initial publication in this journal.